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sexta-feira, 14 de agosto de 2020

15/08 – Memória da Bendita Virgem Maria, Mãe de Deus

  (Ano A -2020)- Leituras bíblicas: Salmo 147; Gálatas 4.4-7; Lucas 1.46-55

 

“Você não percebe o quanto é maravilhoso esse coração? Como mãe de Deus, Maria se vê elevada acima de todas as pessoas. Mesmo assim, ela continua tão simples e serena, que não teria considerado nenhuma empregada inferior a si.“

                              (Martinho Lutero, em seu comentário ao Magnificat)

No dia 15 de Agosto, diversos calendários litúrgicos anglicanos e luteranos (inclusive o da minha Igreja, a IECLB)1 celebram memória da Mãe de nosso Senhor. Os católicos romanos enfatizam a Assunção da Virgem (um dogma de sua teologia, não aceito por protestantes). Nesse artigo, gostaria de expor alguns pontos sobre a visão evangélico-luterana a respeito de doutrinas marianas. Num segundo artigo, analisarei a vida e a conduta de Maria à luz das Sagradas Escrituras. No terceiro e último artigo, irei discorrer sobre informações extra bíblicas a respeito de Maria, e do papel que ela ocupa na tradição artística, litúrgica e espiritual do Luteranismo.

A teologia luterana a respeito de Maria possui alguns pressupostos: apenas o que está declarado nas Escrituras -ou delas é claramente entendido - pode ser exigido como regra de fé (Sola Scriptura). O nascimento virginal, o conceito de “Mãe de Deus” e a necessidade de lhe tributar honra (Lc 1.28-30, 42,43,48; Rm 13.7), portanto, são obrigatórios para um luterano. O que vai contra as Escrituras, deve ser rejeitado (ex: seu papel como “medianeira” ou “corredentora”). E aquilo que não está claro (como a virgindade perpétua e títulos diversos), pode ser discutido, e nunca deve ser imposto. Por fim, a honra e o amor à “doce Mãe de Cristo” (como Lutero a chamava, carinhosamente) devem ter sua base no próprio Jesus Cristo(princípio do Solus Christus), Deus encarnado. A virgem escolhida só foi o que foi devido à plena graça que Deus a concedeu em sua soberania, como podemos ler no seu cântico, o Magnificat (registrado em Lucas 1.46-55 – princípio da Sola Gratia). Ela não possuía méritos próprios, mas foi cumulada do favor dos céus (Sola Fide). Vamos começar a análise.

 

NASCIMENTO VIRGINAL

“QUE FOI CONCEBIDO PELO ESPÍRITO SANTO, NASCEU DA VIRGEM MARIA” (Citação do Credo Apóstólico). A crença de que Jesus nasceu de uma virgem é basilar ao Cristianismo (Is 7.14)2., sendo professada, ao menos formalmente, por todas  as denominações católicas, ortodoxas e protestantes. O evangelista Mateus (Mt 1.23) registra, como cumprimento da profecia de Isaías, que Jesus foi concebido pelo Espírito Santo no ventre de Maria, sem a participação masculina (o sêmen). Tal narrativa é, obviamente, miraculosa. Não pode ser explicada pela razão ou critérios humanos. Ou é aceita, ou negada, sem concessões3. O aspecto milagroso permeia o Cristianismo ortodoxo. A ressurreição corporal de Cristo, pedra de toque da fé cristã (1Co 15.14-23), é um milagre inexplicável à razão humana. No entanto, milagres NÃO contrariam a razão humana (que foi estabelecida por Deus), mas a transcendem. O Deus onipotente, que criou o universo ex nihilo (a partir do nada) e sustenta a criação não seria contraditório, caso em situações específicas, com um propósito elevado e nobre (mas não de modo aleatório ou pirotécnico), intervisse de maneira não usual. 4


 MATERNIDADE DIVINA

Os Evangélicos Luteranos compartilham com os Católico-Romanos, Ortodoxos, Coptas, Armênios, Ortodoxos Orientais, Vetero-Católicos, Anglicanos, Metodistas e parte dos protestantes (especialmente Reformados/Calvinistas) a doutrina de que Maria deve ser chamada, verdadeiramente, de “Mãe de Deus”. Tal título já era utilizado na Igreja Cristã do séc. III. Foi confirmado no Concílio de Éfeso (431 d.C.), o terceiro grande concílio eclesiástico. Visava salvaguardar a correta doutrina a respeito da união entre as duas naturezas (humana e divina) na Pessoa única de Jesus Cristo (“União Hipostática”). Cirilo (376-444 d.C), arcebispo de Alexandria, defendeu o tradicional título (que, no original grego, é “Θεοτόκος” -Theotokos – lit. “aquela que dá à luz Deus”) em oposição aos erros de Nestório, arcebispo de Constantinopla. Nestório defendia uma teoria sutil e confusa, cujos termos comprometiam a real união das duas naturezas numa única Pessoa. Ao afastar o “Jesus Deus” do “Jesus Homem”, incorria no risco de negar a reconciliação entre Criador e criatura através da encarnação e da cruz. Sem a associação necessária, a obra da salvação estaria falida. Portanto, não era um mero título de honra a Maria que estava em jogo, mas a própria essência do Evangelho. De semelhante modo que uma mulher é denominada mãe de seu filho, mesmo que não tenha dado origem à totalidade de seu material genético (a outra parte provém do pai), Maria pode ser chamada de Mãe de Deus, pois seu Filho Jesus Cristo é Deus e Homem, de maneira inseparável e substancialmente unida. Cirilo escreveu em termos severos contra o partido adversário:

“Se alguém não confessar que o Emanuel é verdadeiro Deus e que, portanto, a Santa Virgem é Theotokos, porquanto deu à luz, segundo a carne, ao Verbo de Deus feito carne, seja anátema“ (extraído dos “Doze Anátemas”) 

Seguindo a doutrina consensual, universal e ortodoxa da Igreja, Lutero afirma, em seu tratado sobre o Magnificat (1522): ”Por essa razão ela é uma pessoa especial dentre todo o gênero humano. Ninguém se iguala a ela, porque ela tem um filho com o Pai celeste. E que Filho!” A “Fórmula da Concórdia”, documento confessional Luterano, afirma o dogma da Maternidade Divina nos seguintes termos:

“Cremos, ensinamos e confessamos, por isso, que Maria concebeu e deu à luz não um mero e simples homem, mas o verdadeiro Filho de Deus. Por essa razão ela acertadamente é chamada Mãe de Deus e verdadeiramente o é.” (da Epitome VIII).5

Em nossa teologia, o dogma da Maternidade Divina está muito próximo das crenças da ubiquidade do corpo de Cristo e da comunicação de atributos (“communicatio idiomatum”) que dão apoio a nossa doutrina eucarística6; e também à permissão e uso de imagens representando nosso Senhor (crucifixos, ícones, vitrais, pinturas e estátuas).

 

VIRGINDADE PERPÉTUA

A Igreja Romana e a Igreja Ortodoxa ensinam oficialmente que Maria permaneceu “sempre Virgem (em latim, “semper virgo”)”7, não possuindo outros filhos naturais além de Jesus Cristo. Tal crença já era encontrada na Igreja Antiga, sendo defendida, por exemplo, por Orígenes (c.183- 254 d.C.) e por Jerônimo (c.347-420 d.C.)8. No quinto grande concílio da Igreja (Constantinopla II, 553 d.C.), o termo  foi oficializado9.

Lutero sempre creu na virgindade perpétua de Maria. Também o cria a maioria dos primeiros luteranos. Na versão latina dos Artigos de Esmalcalde ,documento confessional luterano, Maria é chamada de “pura, sancta, semper virgine” (pura, santa, sempre virgem). Atualmente, no luteranismo, tal crença não é exigida, mas também não é condenada.10

Entre os argumentos A FAVOR de tal teoria estão: o fato de Maria ter sido confiada por Jesus a João (e não a algum suposto irmão de sangue – Jo 19.26), a falta de evidências textuais precisas denotando irmãos biológicos (o termo genérico “ἀδελφοὺς” –adelphos- é utilizado)11; a dificuldade lógica em conceber linhagens humanas tão próximas (carnalmente),ao Salvador; a entrega exemplar e extraordinária da Santa Mãe de Deus ao plano da salvação ,  e a grande força da Tradição dos primeiros cristãos.

Entre os argumentos CONTRÁRIOS: A santidade do sexo dentro de um casamento legítimo12; os costumes matrimoniais e familiares da época, as tais menções aos “irmãos de Jesus” (Mt 12.46; Gl 1.19) em íntima conexão com Maria e a ausência de menções explícitas nas Escrituras a respeito da virgindade perpétua.

 

IMACULADA CONCEIÇÃO

Dogma da Igreja Romana (oficializado, na forma atual, em 1854, pela bula Ineffabilis Deus) segundo o qual, por pura graça divina, Maria teria sido poupada, desde sua concepção no ventre materno, do contágio do pecado original (natural a todos os demais homens após a Queda)13. Desta maneira, permaneceu livre da concupiscência e de quaisquer pecados pessoais. Tal exceção teria em vista produzir um “seio santo” que gerasse o imaculado Salvador da humanidade (os versos de Jó 14.4 e Cânticos dos Cânticos 4.7 são utilizados como base indireta). Os teólogos romanos também deduzem que por ser “cheia de graça” (Lc 1.28), Maria não poderia ter pecado. Algumas formas de crença na Imaculada Conceição já podem ser encontradas no período patrístico (p.e., Sto. Éfrem, no séc. IV).

A Igreja Ortodoxa crê, de maneira resumida, que Maria veio ao mundo no mesmo estado de degradação que os demais homens (i.e., sujeita a enfermidades, morte física, etc.). Mas teria sido guardada de maneira total por Deus, de modo a nunca ter se cometido o mal. Por isso é chamada de “Panagia” (totalmente santa), “Puríssima” e “Imaculada”. Devemos lembrar que tal crença se dá dentro da noção ortodoxa de “pecado original”, que não possui as ênfases tipicamente latinas em culpa e hereditariedade.

Durante a Idade Média, muito se discutiu a respeito do assunto. A santidade extraordinária de Maria, que a diferenciava de todos os demais, era aceita por quase todos. No entanto, mesmo seus grandes devotos como S. Bernardo de Claraval (1090-1153), o “doce cantor da Virgem”, não criam na atual noção de imaculada conceição professada por Roma. O beato Duns Scotus (1266-1308) a formulou de maneira próxima àquela oficialmente em voga atualmente na teologia da Igreja Romana

Mesmo após o início da Reforma, o Bem-aventurado Martinho Lutero defendeu, por muitos anos, a ideia de que Maria não havia sido tocada pelo pecado. Tal crença pode ser vista, por exemplo, no seu tratado sobre o Magnificat (1522), e em sermões diversos. Com o seu amadurecimento e apuramento teológico, Lutero passou a ensinar o que poderíamos chamar de “Imaculada Purificação de Maria”.14 Tais crenças, no entanto, não se mantiveram na teologia luterana. Embora Maria seja um admirável exemplo de santidade, dignidade, fé, obediência, testemunho e "martírio espiritual", não possuímos base bíblica para afirmar que teria sido poupada da contaminação do pecado de Adão, ou que não tenha cometido erros. Em minha opinião, tal discussão não possui relevância no que diz respeito a dignidade ou glória da Virgem, ou às implicações teológicas imediatas. Já assisti debates encarniçados. De um lado, católicos afirmando que transformamos Maria em uma mulher qualquer, profana e indigna. Do outro, protestantes afirmando que a teologia romana faz com que Maria tenha salvado a si própria, sem necessitar da obra de Cristo. Devemos derrubar os espantalhos. Todos os cristãos concordam que ela foi salva pela graça divina (mesmo que tenha tido uma imaculada conceição, a teve unicamente por vontade e misericórdia de Deus). A diferença reside no momento e no processo utilizados.No entanto, não podemos simplesmente ignorar o texto de Romanos 3.23, segundo o qual TODOS PECARAM. Não havendo nas Escrituras uma "cláusula de exceção" para Maria, não podemos, como luteranos, sustentar a crença na Imaculada Conceição.

ASSUNÇÃO CORPORAL AO CÉU

Último dogma mariano a ser aprovado por Roma (na constituição apostólica Munificentissimus Deus,do papa Pio XII, em 1950)15. Segundo tal dogma, por não possuir pecados (escapando, portanto, a lógica do pecado e da morte –Rm 5.12) e pela intrínseca união com seu Filho, Maria foi poupada da punição da morte física, tendo sido transladada aos céus no momento determinado, já com corpo e alma glorificados. Vale lembrar que tal ensino diz que ela não o fez por poder próprio, mas que Deus a elevou (essa é a diferença entre “ascensão” e “assunção”).

A Igreja Ortodoxa , por sua vez, crê que Maria passou, sim, pela morte física. Porém, não experimentou a corrupção. Após três dias, foi transladada em corpo e alma glorificados para o céu,. Os ortodoxos costumam chamar a celebração no dia 28 de Agosto de a Dormição da Santíssima Mãe de Deus.”

CONCLUSÃO

Nesse artigo, busquei analisar, de maneira breve e – confesso - superficial, os dogmas marianos tido como oficiais, ao menos em algum dos três grandes ramos da Cristandade, à luz da teologia evangélica luterana (que pe baseada nos princípios de Sola Scriptura, Sola Gratia, Sola Fide e Solus Christus). Ao contrário do que muitos protestantes afirmam, o papel de Maria como “corredentora” não é um dogma da Igreja Romana, embora inúmeros clérigos, leigos e teólogos lutem para que seja assim estabelecido. Em resumo, poderíamos dizer: O fato de Jesus ter nascido de uma virgem é claro nas Escrituras, e só pode ser negado quando partimos do pressuposto de uma exegese excessivamente crítica e antissobrenaturalista. É a exegese que muitos teólogos cristãos protestantes defendem. Quero deixar claro, entretanto que é óbvio que Deus não precisaria de tal milagre para levar a cabo seu plano de redenção. Mas, se partirmos da ideia de que podemos contestar e melhorar os planos divinos, acabaremos caindo em soberba e relativismo. A doutrina da maternidade divina, embora não declarada textualmente, encontra um paralelo quase literal em Mt 1.23 e Lc 1.43, e é um conceito teológico claramente bíblico (assim como a Trindade). As doutrinas da imaculada conceição e assunção corporal não podem ser provadas, nem mesmo inferidas de imediato, a partir das Escrituras, mas também não constituem  violação comprometedora a fé evangélica, desde que permaneçam nos limites citados - o que, muitas vezes, não ocorre em expressões de fé populares, litúrgicas ou em declarações oficiais de .linguagem sutil.

No próximo artigo, vamos meditar sobre a vida, o exemplo e os ensinamentos de Maria encontrados nas Escrituras canônicas.

 

REFERÊNCIAS:

1 Portal Luteranos. Disponível em : https://www.luteranos.com.br/conteudo_organizacao/celebracao-liturgia/calendario-1v  Acesso em 10/08/2020 16:10 hrs.

2.Estou plenamente ciente das discussões a respeito das diferentes nuances do termo hebraico “almah” (no texto original de Isaías) e do termo grego “parthenos” (utilizado na Septuaginta, tradução grega do Antigo Testamento, e citado por Mateus). No entanto, baseado no princípio apostólico de interpretar o Antigo Testamento à luz do Novo, e no princípio luterano de enfatizar os textos escriturísticos de acordo com seu caráter cristocêntrico e evangélico, não posso negar a doutrina aceita pelo consenso da fé católica (universal) e cristalizada nas confissões de fé da Santa Igreja Cristã, que é “coluna e fundamento da verdade” (1Tm 3.15). Outros argumentos poderiam ser apresentados, mas apenas este, por si só, é suficiente para estabelecer o significado preciso do termo usado na profecia. Um comentário interessante a respeito da questão pode ser encontrado na nota de estudo da Bíblia de Jerusalém a respeito do citado versículo.

3. Qual a importância do nascimento virginal? Além do cumprimento e recapitulação da profecia de Isaías, tal milagre possui causas simbólicas. Jesus precisava ser verdadeiramente humano, nascido de substância humana (é inquestionável e necessário crer que Jesus foi formado do material genético de Maria). No entanto, devido ao pecado ter “entrado no mundo por um homem” (Adão- Rm 5.12. Vale lembrar que a marca da Antiga Aliança, a circuncisão, era aplicada no órgão sexual masculino), era conveniente que o Redentor não fosse fruto de semente masculina.

4.O ensaio “Milagres”, do escritor e teólogo leigo anglicano C.S. Lewis (1898-1963), é uma exposição razoável e equilibrada da possibilidade de intervenções sobrenaturais, e nos mostra a compatibilidade entre um Universo ordenado por leis naturais e aquilo que chamamos de  “milagres”. Tal ensaio pode ser encontrado, em língua portuguesa, na coletânea “Deus no banco dos réus”, publicada pela editora Thomas Nelson.

5. O texto “Fórmula de Concórdia” encontra-se no famoso “Livro de Concórdia”, subscrito oficialmente pelos chamados “Luteranos Confessionais”, mas também considerado parte fundamental de doutrina, herança e fé pelas linhas luteranas mais progressistas (como a IECLB).

6. Recomendo a leitura do livro “Isto É o Meu Corpo”, de Hermann Sasse, para maior compreensão do tema.

7. Isso inclui o curioso ensino de que nosso Senhor não teria sequer rompido o hímen de sua mãe durante o nascimento.

8. Especialmente no Tratado contra Helvídio.

9. A expressão “gloriosa Genitora de Deus e sempre virgem Maria” é utilizada nos cânones do concílio.

10. Entre os grandes teólogos luteranos de séculos recentes, Franz Pieper (1852-1831) defende a virgindade perpétua como a abordagem mais bíblica, confessional e fiel sobre o tema.

11. Na Septuaginta e no Novo Testamento, Adelphos também é usado para designar meios-irmãos ou mesmo irmãos de fé. Entre algumas teorias comuns, os chamados “irmãos de Jesus” seriam filhos de um casamento anterior de José (conforme registrado no Proto-evangelho de Tiago), ou primos próximos do Senhor. Gramaticalmente, tais alegações são possíveis.

12. Conforme a narrativa de Gênesis (na qual a ordem da união matrimonial e do sexo são dadas por Deus) e a poesia do livro de Cântico dos Cânticos (que em um de seus níveis de interpretação é um tributo ao amor conjugal) e a comparação do amor entre Cristo e a Igreja com o amor conjugal (Ef 5.25-33). A noção do sexo como intrinsicamente pecaminoso é uma construção teológica antibíblica, baseada na distorção das implicações do pecado original e na glorificação da vida monástica como “status de vida mais elevado”.

13. “Esta “santidade singular” da qual Maria é “enriquecida desde o primeiro instante da sua conceição” lhe vem inteiramente de Cristo: “Em vista dos méritos de seu Filho, foi redimida de um modo mais sublime”. (Paragrafo. 492 do “Catecismo da Igreja Católica”).

14:BUZZATTO. Nathan. Imaculada Purificação de Maria. Disponível em <https://apostoladosjep.blogspot.com/2019/02/imaculada-purificacao-de-maria.html> Desde 02/02/2019

15. Mas Deus quis excetuar dessa lei geral a bem-aventurada virgem Maria. Por um privilégio inteiramente singular ela venceu o pecado com a sua concepção imaculada; e por esse motivo não foi sujeita à lei de permanecer na corrupção do sepulcro, nem teve de esperar a redenção do corpo até ao fim dos tempos.” (Citação da constituição Munificentissimus Deus).

 

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