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segunda-feira, 30 de maio de 2011

Cientistas cristãos

A maioria esmagadora dos maiores cientistas de todos os tempos no mundo era de cristãos fervorosos.


O inglês e franciscano Roger Bacon (1214-1294) foi o precursor do método científico. Ele considerava a Teologia a maior de todas as ciências. Bacon foi o primeiro a reconhecer a existência de "leis" na natureza, ao falar sobre as leis ópticas de reflexão e refração, e seus escritos apresentam o primeiro caso claro de ciência experimental. Foram seus estudos e experimentos que deram origem, logo após a sua morte, aos óculos e, posteriormente, ao microscópio e ao telescópio.

Robert Boyle (1627-1691), considerado o fundador da Química Moderna, foi o primeiro a diferenciar mistura de composto e quem originou o que hoje se chama Lei de Boyle: o volume de um gás é inversamente proporcional à pressão. Também foi célebre físico, tendo descoberto a importância do ar na propagação do som e analisado eletricidades, cristais e poderes refrativos. Cristão fervoroso, Boyle aprendeu grego e hebraico só para poder estudar a sua maior paixão a partir dos originais: a Bíblia. Ele deu boa parte do seu dinheiro para a tradução da Bíblia para várias línguas. Publicou ainda as chamadas "Palestras de Boyle", uma série apologética cujo objetivo era levar céticos, ateus e descrentes de forma geral a crerem no Evangelho.

O inglês Issac Newton (1642-1727) é um dos maiores gênios da História e um cristão amante da Palavra de Deus. Foi ele quem providenciou uma estrutura matemática para o cálculo dos movimentos de todos os corpos do Universo, quem formulou a Lei da Gravidade, quem criou o telescópio refletor e quem descobriu que a luz branca é uma mistura das demais cores e não uma cor separada como as outras, dentre tantas outras descobertas.

Em sua obra Principia, afirma Newton: "Este mais belo Sistema do Sol, Planetas e Cometas poderia apenas proceder do conselho e domínio de um Ser inteligente e poderoso". Estudante da Bíblia, ele escreveu estudos sobre as cronologias do Antigo Testamento e as profecias bíblicas de Daniel e Apocalipse. Disse ele sobre as Sagradas Escrituras: "Considero as Escrituras de Deus como sendo a filosofia mais sublime. Eu encontro mais marcas de autenticidade na Bíblia do que em qualquer história profana, seja qual for".

O inglês John Flamsteed (1646-1719), criador do primeiro catálogo de estrelas moderno, era um cristão fervoroso. Suas obervações feitas do observatório de Flamsteed em Greenwich se tornaram o modelo para todos os catálogos de estrelas que se seguiriam e, inclusive, os mapas globais continuam a usar Greenwich, Inglaterra, como seu meridiano principal. O catálogo de Flamsteed continha observações para quase 3 mil estrelas.

O pastor inglês Stephen Hales (1677-1761) foi o primeiro a levar os métodos da Fìsica para a Biologia. Ele é considerado um dos maiores fisiologistas, químicos e inventores do mundo. Foi ele quem fez a primeira medição quantitativa da pressão sanguínea. Foram seus experimentos que proporcionaram a criação dos instrumentos usados até hoje para medir a pressão arterial. Foi Hales também o primeiro a afirmar e provar que as plantas absorviam ar pelas suas folhas, convertendo-o em substâncias sólidas. Ele também descobriu que as folhas processavam a luz para uso da planta. Escreveu Hales: "Quanto mais pesquisas fazemos nesse admirável cenário de coisas, mais beleza e harmonia vemos nelas; e mais forte e nítida são as convicções que elas nos dão do ser, do poder e da sabedoria do Arquiteto divino".

O quaker americano John Bartram (1699-1777), um dos maiores botânicos da História, foi quem explorou as florestas americanas pela primeira vez, classificando praticamente todas as plantas existentes à época no país. Ele também foi quem hibridizou, pela primeira vez, plantas que dão flores, em 1739.

O pastor inglês John Mitchell (1724-1793) é considerado "O pai da Sismologia" e o primeiro a considerar a existência de buracos negros, isso cerca de 200 anos antes destes serem descobertos. Além de fazer medições sensíveis da atividade abaixo da superfície da Terra, ele organizou o primeiro experimento laboratorial para medir a força da gravidade.

William Herschel (1738-1822), descobridor do planeta Urano, está entre os maiores astrônomos da História. Ele construiu o maior telescópio de sua época e foi o primeiro a identificar sistemas estelares binários e que o nosso sistema solar está localizado dentro e na periferia da Via Láctea. É considerado o fundador da Astronomia Sideral. Herschel era um cristão fiel a Deus, nunca faltando aos cultos em sua igreja, onde participava também sempre tocando órgão durante os hinos. Dizia ele: "O astrônomo não devoto a Deus deve ser louco".

Mais Casos

O francês Georges Cuvier (1769-1832), fundador dos estudos da Paleontologia e Anatomia Comparativa, foi, por exemplo, o homem que primeiro dividiu os seres vivos em quatro categorias: vertebrados, moluscos, articulados e radiados. Luterano e cristão apaixonado pela Bíblia, ele realizou estudos que comprovaram que o Dilúvio Bíblico, dos dias de Noé, realmente aconteceu. Cuvier foi forte opositor do Darwinismo, ensinando que cada espécie havia sido especialmente criada por Deus e que cada órgão tinha um propósito exclusivo para aquela criatura.

O puritano inglês Michael Faraday (1791-1867) foi o descobridor da indução eletromagnética e fundador da Teoria do Campo Eletromagnético. No século 20, Einstein usaria os conceitos de Faraday para formular a sua Teoria da Relatividade. Os cientistas costumam dizer que se o Prêmio Nobel já existisse na época de Faraday, ele sozinho teria ganho cinco prêmios Nobel. Ele é considerado "o maior gênero experimental de todos os tempos". Faraday dizia que um de seus maiores prazeres era "encontrar as leis de Deus na natureza". Conta-se que quando ele estava para morrer, um jornalista perguntou-lhe: "Quais suas especulações sobre a vida após a morte?". Ao que Faraday respondeu: "Especulações? Eu não tenho nenhuma. Eu descanso nas certezas. Eu sei em quem tenho crido e estou bem certo de que Ele é poderoso para guardar o meu tesouro até aquele dia".

O americano Samuel Morse (1791-1872), inventor do telégrafo, era outro cristão fervoroso. Ele dedicou a maior parte de suas finanças à obra missionária e à manutenção de escolas para pastores. No final de sua vida, afirmou: "Quanto mais me aproximo do final de minha peregrinação, mais clara é a evidência da origem divina da Bíblia, o esplendor e a sublimidade da solução de Deus para o homem caído são mais apreciados, e o futuro é iluminado com esperança e alegria".

O apologista cristão Charles Babbage (1792-1971), criador do computador, era um matemático e inventor com idéias tão avançadas para a época que o governo britânico inicialmente recusou apoiá-lo por não compreendê-las. Babbage criou não só o primeiro computador automático com armazenamento e recuperação de informações, inclusive com a capacidade de tabular números com até 20 casas decimais, como também criou o primeiro velocímetro e o princípio do motor analítico. Babbage se notabilizou também por sua série de escritos em defesa da fé cristã e dos milagres da Bíblia. Ele elaborou uma análise matemática dos milagres bíblicos para a série apologética Tratados de Bridgewaters.

O escocês Charles Bells (1774-1842) foi o primeiro homem a mapear extensivamente o cérebro e o sistema nervoso. Ele foi o maior anatomista de sua época e um dos maiores da História. Foi Bell quem descobriu as diferentes funções dos feixes do nervo sensorial e motor. Ele era um cristão fervoroso que escreveu livros e artigos demonstrando que as coisas criadas refletiam a glória de Deus.

O suíço naturalizado americano Louis Agassiz (1807-1873), considerado "O Pai da Ciência Glacial", era cristão fervoroso. Seu pai foi o último de uma longa sequência de pastores huguenotes. Suas contribuições na área de Zoologia e Geologia ajudaram a estabelecer o que ficou conhecido como nova ciência da Paleontologia. Sua classificação extensiva de peixes vivos e fósseis superou em grande escala o trabalho de todos antes dele. Agassiz chamava cada planta e cada espécie de animal de "fruto do pensamento de Deus". E mais: ele rejeitou contundentemente o Darwinismo desde o seu nascedouro. Ele dizia que as semelhanças entre as coisas vivas não eram uma evidência da evolução, mas "associações de idéias na mente de Deus".

O austríaco George Mendel (1822-1884), considerado "O Pai da Genética", era um monge cristão que se opôs ao Darwinismo.

Enfim, uma lista completa exigiria um livro, mas o já demonstrado mostra o quâo importante a fé cristã foi para os grandes cientistas do passado, e ainda é para muitos do presente.



Fonte: Mensageiro da Paz, Novembro 2009.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

É absurdo, mas não é mudo



Wilson Toniolli


Toda vez que ocorre uma tragédia verdadeira, - como essa da chacina na Escola do Realengo, no Rio - a reboque vem os questionamentos. Alguém precisa explicar. Deve de ter uma razão. O que dizem os especialistas... Inventam-se mil coisas. Inúteis. O absurdo ri das teorias.

A dor da tragédia reside aí mesmo. Não há explicação. Não há como se livrar: o absurdo existe e devemos arcar com ele. É absurdo, mas não é mudo. É gritante. E é meu e é seu, é de todos nós. Não tente se livrar dele. Ao invés, renda-se. A natureza humana é nossa roupa da qual não conseguimos nos despir.

A tragédia existe para afirmar a totalidade da vida. Não adianta orar, rezar, acender vela, buscar passe, meditar, se benzer, tornar-se um sujeito melhor... Absolutamente nada vai te proteger. Nem pense que você terá um livramento especial. Só a morte nos protege da vida.

Agora eu pergunto: quem chorou no dia seguinte? Quem passou mal o dia inteiro, como se tivesse engolido uma bolinha de gude, e o peito fosse estourar? Quem usou alguma vestimenta preta no dia seguinte? Quem fez um jejum de sorrisos? Quem rezou pelas famílias envolvidas? Quem transformou a indignação em ação física?

Como no Mito de Sísifo, que vivia de empurrar uma enorme pedra morro acima só para vê-la despencar, também sofremos dessa maldição, de ter que voltar sempre às mesmas tarefas, não importa o que aconteça ao nosso redor, e dizemos: a vida continua... Assim, o sem-sentido do absurdo nos domina e ainda chamamos a isso de vida.

Já que temos que suportar o absurdo, por que não o fazemos juntos? Quem sabe uma dor sentida que é espalhada para um raio enorme de outros seres humanos, não torne a dor lancinante do núcleo mais branda? Lembre-se que a fera do absurdo se alimenta da carniça do egoísmo.

Responda à voz do absurdo, não com ar prepotente e cínico, fazendo que não é com você e que está no controle de tudo. Responda à voz causticante do absurdo com lágrima e gestos.





O blog dele é o Verticontes





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sexta-feira, 6 de maio de 2011

A Virgem Maria

Ela têm recebido vários títulos: Nossa Senhora, Advogada, Mãe de Misericórdia,Rainha dos Céus,e outros.Mas,quem é realmente aquela que a Bíblia chama de Agraciada(ou cheia de graça)?


Infelizmente,temos visto muitos esperando dela o que ela não pode nos dar.

Também infelizmente,tenho visto muito pouco sobre ela nas igrejas protestantes.Talvez por medo de que isso se torne idolatria(como ocorre em algumas vertentes do catolicismo popular),não se tem dado a devida honra à Maria,a Virgem bendita.

Vemos que quando morrem os grandes homens,são homenageados pelo que eram e fizeram de bom.Estátuas são construídas,ruas recebem os nomes dos falecidos,etc.A Bíblia diz que nós cristãos devemos dar honra a quem é devida(Rm 13.7)

O pouco que a Bíblia fala de Maria,nos é suficiente para admirá-la e seguir seu exemplo.

Mas, em primeiro lugar, em nenhum lugar das Escrituras afirma que ele foi poupada do pecado original(Rm 3.23).A doutrina de sua total pureza não é encontrada em lugar nenhum na Bíblia.É algo que faz parte de algumas tradições da igreja,que não são regras de fé para nós.

Maria foi uma serva de Deus,pronta para fazer o desejo de seu Senhor.Assim foi quando ela respondeu ao anjo que lhe anunciou a vinda de um filho,que seria o Messias(Lc 1.38)

Maria é um exemplo de humildade.Não se gloriou em si mesma ao ser saudada por Isabel(Lc 1.41-45),mas exaltou a Deus,seu Salvador(Lc 1.47)

Maria é um exemplo de obediência.Nas bodas de Caná,recomendou aos serviçais que fizessem tudo que Jesus mandasse(Jo 2.3-5)

Maria é um exemplo de quem sofre em sua caminhada com Deus.Quanto sofreu,ao ver seu filho pendurado na cruz por amor da humanidade! Quanto teve de sofrer,quando a obra de Deus foi consumada!

Por fim,Maria foi um exemplo de perseverança(At 1.14)

Devemos olhar para Maria,e lhe dar honra,pois foi, entre tantas outras, escolhida para ser a mãe do Filho Deus.Ela,e não outra,foi predestinada por Deus para ser mãe do Redentor.Devemos lha admirar por ela ter sido escolhida pela soberana vontade do Criador.Devemos seguir seu bom exemplo,de humildade, obediência e perseverança.Devemos saber que como ela foi sofredora,nós também sofreremos em nossa caminhada cristã.

Concluindo,devemos dar a Maria a honra que lhe é devida(mas não adorá-la)E acima de tudo,seguir o seu sábio conselho:

"-Fazei tudo que Ele(Jesus) vos disser"

Só seguindo esse conselho,poderemos participar com ela e com todos os santos da glória celestial.